RESUMO Para a comercialização de sementes forestais, é necessário validar métodos para testes de germinação. Esta revisão objetivou fazer um histórico de métodos de validação para testes de germinação de sementes forestais com base em bibliografas clássicas e recentes, bem como relatos de pesquisadores. Esses testes começaram em 1928, mas somente em 1954 métodos foram incluídos nas regras oficiais europeias da Associação Internacional para Teste de Sementes (ISTA). No Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) optou por adotar os métodos da ISTA desde a primeira edição de suas normas, em 1967. Assim, as normas oficiais brasileiras passaram a descrever métodos para espécies forestais validados por associações internacionais. A “Lei de Sementes” mudou o cenário ao exigir que as análises fossem feitas por meio de métodos officializados pelo MAPA, e não apenas por espelhamento de regras da ISTA ou consulta bibliográfica. Com base nessa lei, o primeiro registro de validação de uma espécie foi feito pelo MAPA em 2013. Os primeiros registros de officialização de métodos para espécies florestais ocorreram em 2010 (10 espécies), 2011 (15 espécies) e 2013 (25 espécies). Vale ressaltar que a validação é um procedimento contínuo e dinâmico, sem risco de estagnação da pesquisa científica, pois não exclui a possibilidade de incorporação de novos métodos além dos validados.
ABSTRACT For the commercialization of forest seeds, it is necessary to validate methods for germination tests. This review aimed to highlight the history of validation methods for germination tests of forest seeds based on reference research, classic and recent, as well as on researchers reports. These tests began in 1928, but only in 1954 methods were included in the official European rules of the International Seed Testing Association (ISTA). In Brazil, the Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA) chose to adopt the methods by ISTA since the first edition of its rules, in 1967. Thus, the Brazilian official rules began to describe forest species with methods validated by international associations. The “Seeds Law” changed the scenario by demanding that analyzes be carried out using methods made official by the MAPA, and not just by mirroring the ISTA rules or bibliographic consultation. Based on this law, the first validation record for a species was made by the MAPA in 2013. The first records to make forest species methods official occurred in 2010 (10 species), 2011 (15 species) and 2013 (25 species). It is worth mentioning that the validation is a continuous and dynamic procedure, with no risk of stagnating the scientific research, since it does not exclude the possibility of incorporating new methods besides the validated ones.